Radiohead will not perform in Israel while Benjamin Netanyahu is prime minister, Thom Yorke has assured.
In an interview with the British newspaper “The Times”, the musician recalled Radiohead’s last performance in that state, in Tel Aviv, in 2017 – a performance that, at the time, was the target of several criticisms from pro-Palestine activists.
“I was at the hotel, and a guy arrived who clearly had connections to figures of power. He thanked me for being there. I was terrified; I felt like the concert was being hijacked,” he said. “From what I understand, more or less [as críticas]. At the time I thought that concert made sense. As soon as I got there and came across this guy, I just wanted to leave.”
Yorke was then asked whether he would act in Israel in the current context, with a new war in Gaza: “No, not at all”, he replied. “I want distance from Benjamin Netanyahu’s government. But Jonny [Greenwood, guitarrista] it has roots there, that’s why I understand [a questão[”.
O guitarrista dos Radiohead é casado com uma israelita, e foi alvo de críticas após ter colaborado com artistas de Israel. Na mesma entrevista, disse discordar de Yorke. “Creio que o governo preferirá responder a um eventual boicote com: ‘todos nos odeiam, por isso vamos fazer o que queremos’. O que é bastante mais perigoso”.
Os Radiohead encontram-se neste momento a preparar o seu regresso aos palcos, que se iniciará a 4 de novembro, com quatro concertos em Madrid. Yorke afirmou que a pressão de que tem sido alvo por parte de ativistas pró-Palestina “não o tem deixado dormir”. “Estão a querer dizer-me o que fiz com a minha vida, e o que tenho que fazer a seguir. É isso que acho inútil”, desabafou. “As pessoas querem pegar no que fiz, que significa tanto para milhões de pessoas, e apagá-lo. Mas não estão no seu direito, e eu não me considero má pessoa por isso”.
O músico revelou ter sido abordado, na rua, por um homem que lhe gritou “Palestina livre”. “Disse-me que tinha uma plataforma e o dever de me distanciar do Jonny. Respondi-lhe que ele estava na rua a gritar comigo e os verdadeiros criminosos, que deveriam estar no Tribunal Penal Internacional, estavam a rir-se de nós”, contou. “Estamos a atirar-nos uns aos outros enquanto eles assassinam pessoas com impunidade. É uma expressão de impotência, uma caça às bruxas”.
Para Jonny Greenwood, esse caso “exemplifica a esquerda”. “Andam à caça de traidores. Já a direita anda à procura dos convertidos. E é deprimente ver o quão perto estão disso”, afirmou. O guitarrista revelou ainda estar a trabalhar num novo álbum com músicos israelitas e do Médio Oriente, algo que descreve como “progressista, na verdadeira aceção da palavra”. “Vaiar alguem durante um concerto não me parece muito progressista”.
“Fui a várias manifestações anti-governamentais em Israel e toda a gente tem autocolantes a mandar lixar o [ministro da segurança nacional] Ben-Gvir. I spend a lot of time there with my family; I can’t simply say that I won’t make music with those guys just because of their government. I don’t have any loyalty or respect for the Israeli government, but I do for the artists born there.”
Radiohead also addressed the break they took after the release of “A Moon Shaped Pool” in 2016. “I think we derailed, so we had to stop,” said Yorke. “The concerts were great, but it was better to stop because we were about to fall off a cliff”
The post Radiohead will not play in Israel while Benjamin Netanyahu is prime minister, says Thom Yorke appeared first on Veritas News.